O Vale Sagrado é uma representação perfeita da religião, da inteligência e da ciência desse povo. Nos Andes peruanos, está composto por numerosos rios que descem por pequenos vales, o rio principal é o Urumamba. Este vale foi muito apreciado pelos Incas devido às suas especiais qualidades geográficas e climáticas que favoreceram a produção de suas terras e o lugar onde se produz o melhor grão de milho no Peru. Os Incas sempre acreditaram que tudo que fosse sagrado na terra possuía um reflexo no céu. Para eles, o rio Wilcamayu (o rio sagrado) e o vale entre montanhas que o rodeava, se relacionava intimamente com um caminho muito especial lá nas estrelas: a Via Láctea – ou Yanamayu, o Rio Celestial. Atrás apenas da visita em Machu Picchu, esse é um dos roteiros mais procurados pelos turistas por ser rico em história, cultura e ter as paisagens mais exuberantes do Peru.
Boleto Turístico de Cusco
O Boleto Turístico de Cusco inclui 16 das mais importantes na cidade de Cusco e do Vale Sagrado. Esses, só podem ser comprados na cidade de Cusco pessoalmente com o seu passaporte. Existem diferentes tipos de bilhete turístico. O bilhete turístico de Cusco Geral (total), permite que você ingresse 16 dos lugares mais surpreendentes do Vale Sagrado. Mas também há bilhetes parciais que permitem que você entre nesses lugares separadamente, de acordo com os circuitos oferecidos.
Circuito Turístico 1 tem a validade de apenas 1 dia e inclui uma visita aos principais parques arqueológicos na cidade localizada ao redor como Sacsayhuaman, Kenko (Qenqo), Puca Pucara e Tambomachay.
Circuito Turístico 2 tem a validade de 2 dias e incluem museus e circuito turístico do Vale Sul de Cusco como o Museu de Arte Contemporânea, Museu Histórico Regional, Museu de Arte Popular, Museu de site Qoricancha, o Centro Qosqo de Arte Nativo, o monumento ao Inca Pachacuteq, Pikillaqta e Tipon.
Circuito Turístico 3 tem a validade de 2 dias e incluem os sítios Arqueológicos do Vale Sagrado dos Incas como as ruínas Písac, Ollantaytambo, Chinchero e Moray.
1. Písac
Pisac é o ponto de partida para o tour Vale Sagrado dos Incas. Esta aldeia tradicional é conhecida pelo seu parque arqueológico e as suas feiras de artesanato aos domingos.
Ruínas de Písac
Percorrer o Vale do Urubamba, começando pelo povoado de Písac, permite visitar no ponto mais alto da montanha a área arqueológica formada por diversos recintos, praças, templos, tanques e outros edifícios, todos construídos entre os séculos X e XI de nossa era. A arquitetura Inca segue causando admiração pela técnica que era empregada para construir enormes muralhas, palácios e torreões com blocos de pedra, sem nenhum tipo de liga. O Intihuatana ou observatório solar gera a maior admiração pela fina qualidade das pedras que foram talhadas em forma de mãos, em semicírculo.
Mercado de Písac
O mercado de Písac é um mar de barracas de madeira colocados aleatoriamente e juntos em sua maior parte dele, localizados na Plaza de Armas de Písac e se estende para as pequenas ruas dos arredores. Os vendedores chegam a ocupar até o último centímetro disponível. Lá é possível encontrar também, barracas de alimentos, frutas e verduras orgânicas, cultivadas no vale. A seção de artesanato do mercado está cheia de artigos relacionados com a cultura inca, pode ser o lugar ideal para comprar presentes e lembranças.
2. Kenko (Qenqo) e Tambomachay
Kenko (Qenqo) é uma grande elevação rochosa gravada em degraus, buracos e canais, justamente feito para colocar a chicha (bebida de milho) que se utilizava nos rituais Incas. O lugar conta com um pátio semi circular definido por um parâmetro isométrico, com vários nichos grandes que cercam uma pedra ou Wanka de pouca espessura presa em um determinado espaço.
Tambomachay é marcada por uma arquitetura refinada composta de plataformas, nichos e fontes de água provenientes de um manancial que existe na parte alta. No tempo dos Incas era um lugar sagrado destinado ao culto da água, um dos santuários que compõem o sistema de ceques de Cusco, conjunto de linhas imaginárias que indicavam o tempo e o lugar das cerimônias.
3. Complexo Arqueológico de Moray – Distrito de Maras
Moray é a palavra quechua que descreve “um território ocupado desde tempos remotos”, as comunidades camponesas Mullakas e Misminay. Para os cientistas, os terraços circulares de Moray serviam como um laboratório de pesquisa agrícola, onde cada nível oferecia um ambiente climático diferente e utilizava para cultivar diferentes vegetais de forma experimental. Centenas de moradores das comunidades vizinhas, concorrem para os terraços circulares de Moray, nos meses de setembro e outubro, com o fim de celebrar o Moray Raymi ou Festa de Moray. Os festejos incluem danças folclóricas relacionadas com a terra, a produção, a colheita e o trabalho agrícola.
4. Fortaleza de Ollantaytambo
O nome do povoado e da área arqueológica deve-se ao cacique Ollanta, que segundo conta a tradição, apaixonou-se por uma princesa filha do Inca Pachacútec e foi duramente castigado. Lá é o exemplo que mais esclarece como era um antigo povoado Inca, conseguiu conservar através do tempo: edificações, ruas e canais como na época do Tahuantinsuyo. No complexo de Ollantaytambo, situado na colina que domina o povoado, destacam-se edifícios como o Templo do Sol e seus gigantescos monólitos: o Mañaracay ou Salón Real (Salão Real), o Incahuatana e os Baños de la Princesa (Banhos da Princesa).
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